O caso rapidamente ganhou repercussão na região e na Paraíba, gerando comoção e revolta entre moradores e levantando debates sobre a violência contra a mulher. Rayssa, de 30 anos, era descrita por amigos e familiares como uma jovem trabalhadora e dedicada, que buscava um futuro melhor para seus três filhos.
Nesta segunda-feira (12), Francisco Dunga será submetido a júri popular no fórum da comarca de São José de Piranhas, no sertão da Paraíba. Ele é acusado de assassinar com tiro sua ex-companheira, Rayssa Raiara Batista Pereira, em um crime que chocou a comunidade. O homicídio ocorreu no dia 2 de março de 2024, em um posto de combustíveis na cidade de Bonito de Santa Fé, onde Rayssa trabalhava como frentista.
De acordo com a investigação policial, o crime foi cometido porque o investigado não aceitava o fim do relacionamento. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento que o suspeito chegou no posto de combustível em a vítima trabalhava e atirou na cabeça dela.O caso rapidamente ganhou repercussão na região e na Paraíba, gerando comoção e revolta entre moradores e levantando debates sobre a violência contra a mulher. Rayssa, de 30 anos, era descrita por amigos e familiares como uma jovem trabalhadora e dedicada, que buscava um futuro melhor para seus três filhos.
A acusação poderá sustentar que o crime foi motivado por ciúmes e inconformismo do réu com o término do relacionamento, enquadrando o caso como feminicídio, uma tipificação penal que prevê penas mais severas em casos de violência contra a mulher em razão de seu gênero. A defesa dele, no entanto, poderá tentar desqualificar a acusação de feminicídio, buscando uma pena menor.
O resultado do júri será decisivo não apenas para o destino do réu, mas também para a comunidade e familiares que clamam por justiça e pelo fim da violência contra as mulheres.
Radar Sertanejo